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#19- “Caravaggio e seus seguidores” estão no Masp

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Aposto que você se lembra do barroco nas aulas de artes, mesmo que essas aulas tenham sido há muito tempo. Aqui no Brasil temos relação direta com a expressão de Aleijadinho e outros artistas que deixaram suas preciosas obras em igrejas católicas do interior mineiro.

Os principais artistas da época, que influenciaram os daqui estavam na Europa, principalmente na Itália. E, como exemplo do estilo, tem-se Caravaggio (1571-1610), o primeiro grande representante do estilo. – e dica de post do Leonardo Laprano, deixe sua dica ai nos comentários.

Desde a última quinta-feira, 02,o Masp expõe a mostra “Caravaggio e seus seguidores”, com dois anos de negociação para totalizar sete obras temporárias. Além disso, como o nome sugere, há trabalhos de outros 15 artistas, influenciado pelo pioneiro do barroco, também conhecido como mestre do chiaroscuro (termo em italiano para a contraposição entre luz e sombra).

Confira algumas obras:

Serviço: de 02/08 até 30/08. De terça a domingo, das 11h às 18h
Os ingressos custam R$15,00. Há meia entrada.

Até mais,
Marina Filippe.

#12- Munhoz em Minas e em mim

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Hoje farei mais um post pessoal, só que ao mesmo tempo uma dica de viagem: Munhoz, localizada no sul de Minas Gerais, é pequena -8 mil habitantes- e bucólica, ideal para quem gosta de sossego.

Logo ao chegar à cidadezinha, é possível encontrar características clássicas. O primeiro ponto está no cemitério, tão pequeno como se não houvesse mais gente para morrer. Depois, ao centro está a igreja (não é a da foto), no meio da praça, exaltada pelos sinos das 18h. Em volta, o comércio, e logo depois, as estradas de terra com acesso aos sítios e chácaras.

No meio da Serra, a cidade abriga o circuito das águas, sendo possível praticar rafting, boia cross, passear na cachoeira, cavalgar, comer queijo, passar frio, dormir na grama, andar na estrada de terra e ver muitas vacas. Tudo isso há 140 km de São Paulo.

Particularmente, ainda me assusto quando vejo alguém falando que conheceu Munhoz. Na minha cabeça as pessoas não visitam cidades pequenas. Pois, parte da surpresa está no fato delas irem para um lugar sem sinal de internet e celular! – o que já me faz pensar duas vezes antes de ir para lá.

Vou para esse lugar desde antes que me entendo por gente. Pois, foi ali que meu bisavôs moraram. Suas antigas casas no meio do nada foi recentemente reformada, mas ainda no meio do nada. Logo acima, está o sitio da família. Meus avós lá se conheceram e viveram até resolverem mudar para Campo Limpo Paulista. Onde meu pai conheceu minha mãe e aquela coisa toda, até tchantchantchantchan, eu nasci, aprendi a falar, falar, ler, escrever, escrever e fazer esse blog com textos sem foco, que começam em Minas e acabam aqui. É, por hoje é só.

Avós e tias

Bjs,
Marina Filippe.